A vida é uma estrada cheia de encruzilhadas, a maior parte de nós não arrisca a viragem.
Cegamente marchamos em frente sem vislumbrar o que nos rodeia.
Percorremos um caminho de hábitos e rotinas, de vícios, vivemos aprisionados no nosso conforto mental.
Eu vivo acorrentado a esse mundo banal e frívolo. No meu intimo procuro coragem para romper e seguir por uma encruzilhada, sem saber para onde vou ou onde quero chegar...
Será que um dia terei coragem? Não sei, mas muitas vezes sonho com isso...
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
domingo, 25 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
Cai a noite...
Sopra o vento a escuridão apodera-se da rua, as luzes são reduzidas, a crise a isso leva e é Domingo.
Dormi pouco e mal, depois de uma noite de copos, música, fumo, a velha máxima de um sono restaurador comigo não funcionou.
A juntar a isso a minha obsessão pelo desporto e resolvo ir almoçar aos meus pais (8km) e ao invés de ir de carro, jogging...
Resultado, aqui estou eu num obscuro domingo à tarde com pior feitio do que o normal. Tento ler mas adormeço, olho para a tv fico enfatuado, o que vale é que amanhã é segunda...
sábado, 17 de novembro de 2012
Hoje é Sábado...
Acordei com a chuva, em modo sonâmbulo preparei-me para o ritual matinal, o cão, tal como um relógio suíço, esperava pacientemente por ouvir as palavras mágicas, "Thor, rua".
Depois do atribulado passeio, voltei para a cama, esperando adormecer com o barulho melancólico da chuva a bater na janela, dei voltas e mais voltas e nada, desisti, "atirei-me" para o duche.
Café, música, livros, depois da "tareia" de ontem estou demasiado cansado para actividade física...quanto a vocês, divirtam-se, amanhã já é domingo...
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
o acordar...
Acordei com os
primeiros raios de sol, que timidamente iluminavam o horizonte e transmitiam uma falsa sensação de paz.
Tibéria sentindo
a minha movimentação levantou-se bocejando - Para onde vamos? – era
uma pergunta difícil, ninguém tinha notícias claras sobre a Invasão e não havia
um líder no grupo, todas as manhãs as discussões aumentavam, uns queriam seguir
para norte, procurar protecção nas montanhas, outros para junto das povoações
costeiras a Sul.
- Não sei, vou
falar com o António, devíamos seguir para as montanhas e depois tentar saber
notícias, se os Suevos vieram para pilhar ou para conquistar, os lugares seguros,
precisamos de saber se existe resistência - Tentei falar com confiança, mas
estava confuso e tão assustado quanto Tibéria.
- Décimus,
obrigado por ontem, fez-me bem desabafar – corei e sorri – Come algo, vai ser
um dia duro.
Aproximei-me dos
soldados e dos outros homens que discutiam efusivamente – Não aceito ordens
suas – dizia um homem com um homem gordo e careca com uma túnica rasgada.
António olhou o
homem friamente – As nossas hipóteses de viver mais um dia são reduzidas,
separados e sem armas simplesmente não existem, ou seguimos para sul ou
tentamos refugiar-nos nas montanhas mais a norte, existem lugares inóspitos
onde o saque é reduzido e os Suevos querem é pilhar e solos férteis.
Tossi para
chamar a atenção e todos os rostos se viraram na minha direcção, respirei fundo
e assumi por direito o meu lugar neste mundo inóspito.
- Todos vocês me
conhecem apenas por Décimus, aparento apenas ser um jovem com sorte, que por
algum desígnio divino sobreviveu a tormenta e ao horror da queda da Civitas. Em
parte é verdade, só por sorte estamos aqui hoje e o futuro é demasiado sombrio
para discussões. – parei por um momento, lembrei-me das aulas de retórica e olhei
as dezenas de olhos que me miravam, senti que tinha ganho a atenção e continuei.
- Eu não nasci para ver a minha terra arrasada,
o meu pai se ainda for vivo, Marcus Aetius, senador por direito, descende de um
centurião da primeira colónia de veteranos que conquistaram com o seu sangue e
honra a Hispânia para glória de Roma. Assim, por direito assumo a liderança
deste grupo e o rumo é só um, norte.
Depois de um
momento de silêncio, Tibéria
aproximou-se e com toda a confiança colocou-se a meu lado.
- Eu sigo-te – a sua voz soou forte e logo foi repetida por todos. Os soldados aproximaram-se
olhando para mim com respeito tendo em conta o meu estatuto, agora não os podia
deixar mal. O rumo era as Montanhas, o
caminho longo e difícil.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
Amanhã...
Amanhã publicarei mais um excerto da viagem de Décimus e Tibéria pela Lusitânia.
Lusitânia, província do Império Romano do Ocidente, assolada pela hecatombe de mais gloriosa civilização do Mundo Antigo.
O amor terá de vencer imensas provações e será que sobrevive ao fim de uma Era?
O futuro dos dois é sombrio, mas existe sempre uma réstia de luz no horizonte....
Lusitânia, província do Império Romano do Ocidente, assolada pela hecatombe de mais gloriosa civilização do Mundo Antigo.
O amor terá de vencer imensas provações e será que sobrevive ao fim de uma Era?
O futuro dos dois é sombrio, mas existe sempre uma réstia de luz no horizonte....
Manhã de Sábado
Depois de uma noite regada com bom vinho, riso, pontuada com conversas sérias e menos sérias, o que custa é acordar...
Mas o cão merece e nada como uma caminhada, acompanhada do frio matinal para revitalizar um corpo cansado!
Depois desta sombria introdução, desejo aos leitores do Blog um excelente fim-de-semana, acompanhado de muita chuva.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Calvin Harris - Feel So Close
Hoje a escrita fica de lado ...jantar em grupo, copos, riso e alguma dose de loucura, algures em Odivelas...
James - Tomorrow
Devemos acreditar que amanhã pode ser sempre melhor...ou então viver um momento de cada vez...dizem que os animais vivem assim e são muito felizes=)
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