Isto é tudo demasiado curto, demasiado rápido para pensar...
Um dia estamos no outro não, simples e sem tempo para burnouts...
Continuo a busca por um propósito maior...
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
sábado, 26 de novembro de 2016
era domingo...chovia, estava frio
Chovia de forma incessante, o som da chuva a bater na telha, algo que me em tempos me reconfortava e convidava-me a prolongar a estadia na cama teve o efeito contrário...
Saltei da cama, um impulso rápido sem pensar muito, seminu abri a cortina e espreitei a paisagem cinzenta e bucólica, um lugarejo abandonado e entregue ao ritmo de um domingo chuvoso.
Olhei para o livro que tinha ao lado da cama, uma história épica num passado longínquo, com os ingredientes base, amor, traição, amizade, sacrifício e um final quase trágico. Não me apetecia aquilo.
Precisava de sair enfrentar o cinzento, entrei no duche, mais prolongado que o habitual, o corpo a aquecer ao ritmo dos jatos de água quente, olhos fechados, a barba a pingar e a mente a divagar.
Jeans, botas, camisola de capuz e um bom casaco e lá vou eu...
Aproveitei uma brecha no temporal para caminhar entre as duas pontes. Atravessei a vila sem ver viva alma, como se fosse minha ou uma terra fantasma e dirigi-me para junto do rio.
Percorri as margens, observando a paisagem como se fosse a primeira vez, desliguei-me do passado e do futuro, toquei no cascalho, senti a frescura das águas límpidas, ali fiquei uma hora até que a chuva voltou em força.
Apetecia-me uma bebida quente, não em casa, meti-me no carro, segui para o castelo, lembrei-me de um pequeno bar com uma vista deslumbrante.
Impressionante, na rádio, numa simbiose com o dia, só passava música melancólica, sorri para mim mesmo.
Cheguei ao destino, apenas dois ou três turistas mais afoitos andavam pelo local, pedi um café longo e bem fumegante e sentei-me, apenas e só comigo mesmo...
Na verdade preciso de momentos destes, passo a semana a ver, estar, socializar, a ser um "eu" diria aprisionado...
Saltei da cama, um impulso rápido sem pensar muito, seminu abri a cortina e espreitei a paisagem cinzenta e bucólica, um lugarejo abandonado e entregue ao ritmo de um domingo chuvoso.
Olhei para o livro que tinha ao lado da cama, uma história épica num passado longínquo, com os ingredientes base, amor, traição, amizade, sacrifício e um final quase trágico. Não me apetecia aquilo.
Precisava de sair enfrentar o cinzento, entrei no duche, mais prolongado que o habitual, o corpo a aquecer ao ritmo dos jatos de água quente, olhos fechados, a barba a pingar e a mente a divagar.
Jeans, botas, camisola de capuz e um bom casaco e lá vou eu...
Aproveitei uma brecha no temporal para caminhar entre as duas pontes. Atravessei a vila sem ver viva alma, como se fosse minha ou uma terra fantasma e dirigi-me para junto do rio.
Percorri as margens, observando a paisagem como se fosse a primeira vez, desliguei-me do passado e do futuro, toquei no cascalho, senti a frescura das águas límpidas, ali fiquei uma hora até que a chuva voltou em força.
Apetecia-me uma bebida quente, não em casa, meti-me no carro, segui para o castelo, lembrei-me de um pequeno bar com uma vista deslumbrante.
Impressionante, na rádio, numa simbiose com o dia, só passava música melancólica, sorri para mim mesmo.
Cheguei ao destino, apenas dois ou três turistas mais afoitos andavam pelo local, pedi um café longo e bem fumegante e sentei-me, apenas e só comigo mesmo...
Na verdade preciso de momentos destes, passo a semana a ver, estar, socializar, a ser um "eu" diria aprisionado...
terça-feira, 22 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
sexta-feira, 11 de novembro de 2016
sábado, 5 de novembro de 2016
o significado
Cada Música que coloco aqui têm uma história pessoal, um estado de espírito, um pensamento e em alguns casos um rosto.
Sempre vi a música e os livros como um escape, uma "porta" para um mundo muito próprio...
O que aparento não é aquilo que sou. O que sou não é aquilo que sonhei ser. O que serei é aquilo que me vai definir...
Sempre vi a música e os livros como um escape, uma "porta" para um mundo muito próprio...
O que aparento não é aquilo que sou. O que sou não é aquilo que sonhei ser. O que serei é aquilo que me vai definir...
Quando chega o inverno...
Quando chega o inverno fico mais nostálgico é isso reflete-se em termos musicais...
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
terça-feira, 1 de novembro de 2016
o caminho...
Precisava de sair, pensar, cheirar, ver...
Ajuda a contrabalançar o excessivo peso da rotina, da responsabilidade excessiva que coloco nos meus ombros.
Essa autoflagelação é quiçá o meu maior defeito e virtude, mas precisa de equilíbrio.
E o mais importante é perceber que o "caminho" é em frente...
Ajuda a contrabalançar o excessivo peso da rotina, da responsabilidade excessiva que coloco nos meus ombros.
Essa autoflagelação é quiçá o meu maior defeito e virtude, mas precisa de equilíbrio.
E o mais importante é perceber que o "caminho" é em frente...
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