Até aos vinte e tal achamos que não existe um fim.
Nunca pensamos na ausência, no vazio, na perda...
A consciência de que tudo acaba é uma consequência da vivência e do amadurecimento pessoal...
Ontem, mais uma noite quente em Azeitão, sentei-me no alpendre, observei a cadeira onde durante trinta anos o meu avó se sentou interruptamente todas as noites a saborear a brisa noturna.
Os pinheiros, a cadeira, o céu, o cenário imutável, apenas faltava aquele que me habituei admirar...
Na realidade nada é para sempre...
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