Os seus cabelos escuros, o seu olhar ternurento, o carinho, as saudades.
A vida que sonhávamos, a vida que vivemos, o mundo do avesso.
O amor, a intensidade do toque, o calor de dois corpos sem tabus.
A vida em suspenso, a magia, a alegria de tudo esquecer, de nada mais
importar.
A essência de estar vivo, de um propósito, de um hoje e um amanhã.
Um amanhã que é longínquo, um ontem que é um passado repleto.
Desde criança tive sonhos, sonhos que nunca cumpri.
Neste carrocel da vida dificilmente
irei conseguir, nunca dei um passo correto.
Enquanto escrevia pensava em tudo e em nada, pensava, pensava, pensava…
A vida ao mesmo tempo maravilhosa, como este Domingo de Março, é ingrata,
cruel.
No fundo é a vida…
Sem comentários:
Enviar um comentário