segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Cansaço

 Às vezes somos fortes, destemidos,  inquebráveis.

Outras vezes frágeis, solitários, tristeza acumulada, uma vida a passar, pedindo sinais ao universo. 

Vontade de fugir, de ser outra pessoa...

Cansado de ser "forte", cansado de ser quem não sou, cansado de ser mais um passante neste mundo...




terça-feira, 29 de novembro de 2022

domingo, 31 de julho de 2022

Mais de 30 anos de...

 Amor, alegria, festas, amizade, tristeza, perda...

Infância, crescimento, ciclos da vida.. M

Adeus Azeitão, vivi tanto mas tanto, cresci, sorri, chorei, ganhei e perdi... 



quarta-feira, 13 de julho de 2022

domingo, 26 de junho de 2022

Portugal no caminho do abismo

 Portugal.

Custa-me muito falar sobre o meu país, é uma relação de amor ódio.

Amo o nosso mar, o verde do Minho, as planícies do Alentejo, as montanhas e vales, o nosso vinho, a nossa gastronomia e muitas outras coisas.

Mas pela minha maneira de ser odeio a nossa desigualdade, não de hoje, desde o remoto passado e nem com a revolução e a ansiada liberdade o fado mudou.

Portugal continua a ser desigual, um poder central e autárquico que gasta milhões em obras faraónicas sem utilidade, em festas, em cargos inócuos para uma clientela voraz, uma classe média atolhada em impostos, ricos que ostentam o luxo, mas impostos não pagam, subsídio dependentes, que nada fazem para se integrar e que apenas procuram viver do que o Estado lhes dá e mais de um milhão de pessoas que trabalham, lutam e vivem numa pobreza e sofoco desesperante.

Vivo neste país há 42 anos, nada muda, é atroz, é o definhar de uma nação, fraturada, visível na morte da criança em Setúbal, 400 euros de dívida, foi o preço de uma morte sádica.

As empresas que pagam 30 ou 40 vezes  acima da média dos funcionários, a gestores medíocres, também alimentam o fosso da desigualdade.

É atroz, é uma democracia feudal, uma autoestrada para o abismo civilizacional.

Venha mais uma festa, mais uma ciclovia, mais uma percurso pedonal em madeira, mais um estádio, mais nepotismo, mais desigualdade. 

Vergonha é o que sinto todos os dias.

“O fraco rei faz fraca a forte gente”, escreveu Luís de Camões em 'Os Lusíadas' (Canto III, 138).

Nada como usar o comando da box e ver, mais real do que big brothers, novelas e muito do estrume que polui a nossa mente. 





 

sábado, 4 de junho de 2022

 A vida podia ser leve, sem carregar uma mochila repleta de pedras às costas. 

Com tempo, liberdade, experiências, sonhos e sentido...

Sem a prisão do tempo, da responsabilidade, do peso das decisões... 



terça-feira, 19 de abril de 2022

Maro

 I've tried to write

A million other songs, but
Somehow I can't move on, oh, you're gone
Takes time, alright
And I know it's no one's fault, but
Somehow I can't move on, oh you're gone
Saudade
Saudade
Nothing more that I can say
Says it in a better way
Saudade
Saudade
Nothing more that I can say
Says it in a better way
Tem tanto que trago comigo
Foi sempre o meu porto de abrigo
E agora nada faz sentido
Perdi o meu melhor amigo
E se não for demais
Peço por sinais
Resta uma só palavra
Saudade
Saudade
Nothing more that I can say
Says it in a better way
Saudade
Saudade
Nothing more that I can say
Says it in a better way
Nothing more that I can say
Says it in a better way
I've tried, alright
But it's killing me inside
Thought you'd be by my side always

segunda-feira, 11 de abril de 2022

segunda-feira, 21 de março de 2022


 "So many nights I longed to hold you

So many times I looked and saw your face
Nothing could change the way I feel
No-one else could ever take your place
I'm only human
Of flesh and blood I'm made..."

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Hoje

 Hoje aprendi duas lições, uma profissional outra pessoal.


A mesma conclusão, quanto mais conheço as pessoas mais gosto dos animais.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Existe Deus?

 Não creio.

Hoje esteve uma menina com a mãe no sítio onde eu trabalho. Foram abrir uma simples conta.

Algo banal, mas não, era uma menina, adolescente, de olhar doce e rosto bonito,  numa cadeira de rodas, já sem uma perna.


 Flagelada por um agressivo tumor ósseo que a tirou de Moçambique para tentar sobreviver e seguir a sua vida dentro da normalidade possível…

Neste tipo de doenças tudo é percentagens, angústia, dias maus, dias menos maus.

Admiro a coragem da jovem e da sua mãe, sentimos que todos os nossos problemas e angústias são triviais.

É onde anda Deus? Não sei…a dormir?

Fiquei o dia todo com aquele rosto na minha mente, espero do fundo do meu coração que sobreviva e vida uma vida plena, com amor, para voltar a acreditar em Deus…

Amanhã vou depositar um valor na sua conta e pedir à sua corajosa mãe que lhe compre uma prenda, algo que ela deseje…

É muito pouco eu sei, mas o meu coração está com ela.




quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

domingo, 16 de janeiro de 2022

O fim

 Faz quase 24 anos, talvez demasiado jovem, que senti a finitude da vida.

Ganhei força continuei, com altos e baixos, a trilhar o meu caminho.

Tomei decisões, errei, acertei, fingi muitas vezes ser forte quando estava fraco...

Hoje senti novamente o fantasma da finitude, fui forte, só eu sei, ninguém imagina... 

Mas as marcas ficam, sempre, cicatrizes que ninguém vê e ficam para sempre, até ao fim. 





terça-feira, 11 de janeiro de 2022