http://www.youtube.com/v/j5b_V68mQ9k?autohide=1&version=3&attribution_tag=2qBi4FiTLbSaIEWsTyD4vQ&autoplay=1&feature=share&showinfo=1&autohide=1
antes de me retirar para o "copo" de leite (à falta de melhor) e o livro da praxe...uma música bem "british"...
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Uma quinta-feira...
Enquanto alguns leitores se encontram a ver Tristão e Isolda, derramam uma suave lágrima e mastigam algumas pipocas eu possuo uma enorme vontade de beber um copo...
Cada um com os seus desejos, uns mais proibidos do que outros...
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Filme Tristão e Isolda
http://putlocker.bz/watch-tristan-and-isolde-2006-online-free-putlocker.html
Para quem nunca viu ou para aqueles que gostam de rever...a última adaptação de Tristão e Isolda ao cinema.
Muito antes de Romeu e Julieta, na Britânia, após a queda do Império Romano, dividida em pequenos reinos e ameçada pelos invasores saxões, aconteceu uma história de amor entre uma princesa irlandesa e um guerreiro bretão, o resto deixo para os curiosos..
terça-feira, 29 de outubro de 2013
Falando de pequenos prazeres...
Hoje vou falar de um pequeno prazer que com a idade tem tendência a cair em desuso, não falo de comer bombocas ( que saudades) mas de namorar no carro.
O homem é um animal sedentário e normalmente com a conquista do seu espaço próprio tende a fechar-se no mesmo. Aconteceu comigo e provavelmente com todos (os poucos) que se dão ao trabalho de ler o blog.
Perdemos essa forma saudável e menos rotineira de arrancar de casa com as namoradas/namorados, amigas/amigos, amantes, conhecidas/conhecidos e até desconhecidas/desconhecidos, entrar no carro e seguir rumo a algum local especial, trocar caricias, beijos e muito mais...
Aos 18 namorar no carro era fascinante, era a descoberta de um pequeno templo de amor, templo esse que era móvel, podia ter diversos cenários, desde a praia com o som do mar, o bosque, o miradouro, com as luzes da cidade a darem brilho a alguma manifestação de paixão mas acerbada.
Mas também havia outra vantagem, a banda sonora. Namorar no carro significa ouvir música.
E sobre isso mesmo que quero falar, vou partilhar convosco 3 das minhas músicas favoritas para namorar no automóvel...quem sabe um dia partilho mais...
U2 - Stay (Far away, so close)
Madonna - Live to tell
Bryan Ferry - Slave to Love
O homem é um animal sedentário e normalmente com a conquista do seu espaço próprio tende a fechar-se no mesmo. Aconteceu comigo e provavelmente com todos (os poucos) que se dão ao trabalho de ler o blog.
Perdemos essa forma saudável e menos rotineira de arrancar de casa com as namoradas/namorados, amigas/amigos, amantes, conhecidas/conhecidos e até desconhecidas/desconhecidos, entrar no carro e seguir rumo a algum local especial, trocar caricias, beijos e muito mais...
Aos 18 namorar no carro era fascinante, era a descoberta de um pequeno templo de amor, templo esse que era móvel, podia ter diversos cenários, desde a praia com o som do mar, o bosque, o miradouro, com as luzes da cidade a darem brilho a alguma manifestação de paixão mas acerbada.
Mas também havia outra vantagem, a banda sonora. Namorar no carro significa ouvir música.
E sobre isso mesmo que quero falar, vou partilhar convosco 3 das minhas músicas favoritas para namorar no automóvel...quem sabe um dia partilho mais...
U2 - Stay (Far away, so close)
Madonna - Live to tell
Bryan Ferry - Slave to Love
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
O cavaleiro desconhecido
Avancei em direção ao misterioso cavaleiro, estava de costas para mim fitando o fogo, toquei-lhe levemente no ombro e lentamente virou-se para mim com um sorriso mordaz.
- Daerlig! - exclamei - Saudações Décimus, cresceste - respondeu em tom jocoso.
Ambos sorrimos, Daerlig era saxão, um guerreiro transformado em escravo numa incursão punitiva na fronteira à norte. Era um temível lutador com espada e machado. O meu pai tinha o comprado ainda jovem e Daerlig assumiu um papel importante na minha família, tinha sido ele a treinar-me nas armas.
Tinha ganho a sua liberdade e partido para Olissipo, recordo-me de sentir uma lágrima ao vê-lo partir e das suas palavras, "voltaremos a partilhar o mesmo caminho jovem Senhor".
- Daerlig, contava que estivesses com os teus irmãos saxões e jutos a pilhar a Britânia, mas vejo-te ainda na Hispânia e a servir o Governador de Olissipo, foi o feitiço de alguma bela lusitana? - o saxão fez um esgar
- Décimus hoje em dia sou quase tão romano como tu, passei mais de metade da minha vida no Império, agradece à bondade do teu pai, mesmo quando era escravo sentia-me livre no interior, estou demasiado civilizado para usar novamente peles, pintar a cara e dormir com um saxã fedorenta.
Mesmo num momento conturbado o familiar praguejar de Daerlig fazia-me rir e esquecer momentaneamente o perigo que todos vivíamos.
Lembraste das ultimas palavras que trocámos? - Sim Daerlig, lembro-me- respondi - Córnelio não apreciou mas disse que iria acompanhar-te até a próxima Civitas, vou contigo para norte, disse ao legado que ia tentar saber o que se passava na província a norte e regressar com noticias.
- A tua companhia é bem vinda mas sabes o risco que corres? Em Olissipo tens uma muralha e o mar, aqui partimos para o desconhecido e podemos encontrar a a morte a qualquer momento - Ah...pareces um velho a falar, apesar de ser mais romano que saxão, nunca gostei de me esconder atrás de uma muralha de pedra.
Nessa ultima noite Daerlig e António partilharam historias de velhas batalhas, pilhagens e conquistas amorosas junto ao fogo.
Apesar de os ouvir a minha mente vagueava entre o que iriamos encontrar a norte e em Tibéria. Ela estava junto ao séquito do Legado, fugazmente olhava para ela, observava a sua expressão, a profundeza dos seus olhos, as linhas do seu rosto pois na altura não sabia se a voltaria a ver.
O amor ao longo da vida consome mas o amor impossível na juventude corroí, faz-nos sentir pequenos e durante a noite mal dormida acabei por concluir que deixar de ver a Tibéria no fundo era o melhor para a minha sobrevivência e sanidade mental.
Mas a recordação daqueles olhos ficaram presentes na memória até ao nosso reencontro, a nossa história estava apenas no início...
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
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