domingo, 8 de dezembro de 2013

Causa efeito...

Tinha tudo programado para uma tarde de escrita...

Acordei cedo, fiz o passeio da praxe com o cão, fui ao ginásio, almocei e quando me preparava veio uma arreliadora má disposição.

Tal como uma maçadora visita inesperada, parece que a indisposição veio para ficar.

Mudança de planos, vou ficar prostrado no meu sofá à espera de um milagre...


sábado, 30 de novembro de 2013

Crónica de um sábado


Nestes últimos dias parece que Portugal tornou-se num país nórdico. Manhãs geladas e noites bem frias. 

Hoje resolvi correr de manhã no Parque da Paz, depois de uma hora de exercício continuava com as orelhas frias.

Nota mental, comprar um gorro.

Agora que chega a noite nada como...beber um copo com o melhor amigo.

Prazeres simples...pessoas felizes

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

"Everything that kills me makes me feel alive"


Um dia longo merece uma noite careta mas relaxante na companhia de um bom livro e uma bebida quente.


Amanhã vou "fugir" ao ginásio, vou arriscar às 9h um jogging matinal no Parque da Paz...

"Everything that kills me makes me feel alive"



terça-feira, 26 de novembro de 2013


Esclarecimento

Falei em saudade, uma palavra forte.

Tenho de arranjar tempo para matar as saudades da costa alentejana.

De fazer jogging percorrendo a estrada de Sines até S. Torpes.

De almoçar em S. Torpes, no Bom Petisco,  tendo o mar no horizonte e um belo pregado grelhado à mesa regado com um vinho branco fresquinho...

Mas sempre fui paciente e mais cedo ou mais tarde vou estar à mesa bem perto  do azul do mar.

Também tenho saudades de uma boa conversa junto ao...mar.


saudades...


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nota mental

Evitar colocar fotos próprias no blog.

Hoje o dia foi difícil, espero que a tranquilidade de uma noite solitária acalme o meu espírito irrequieto.

sábado, 23 de novembro de 2013

Faltava a da noite...



Agora sim...uma bela e fria tarde

...uma bela e fria tarde

Enquanto espero sentado...


Ouvir alto...e atenção à letra ...

Opinar...

Enquanto as castanhas crepitam nas brasas e o vinho flui como um rio para o mar lanço o debate da tarde...

O efeito do álcool (sem excessos dramáticos) na nossa forma de pensar e interagir com outras pessoas?

Aguardo os vossos testemunhos (vou esperar sentado)...

Perdido na serra...

Depois das infindáveis tarefas matinais nada como saborear um longo e quente café com um pastel de nata num sítio especial.

 Com o mar calmo no horizonte, onde os barcos preguiçosamente a seguem o seu rumo e o verde da serra da Arrábida a fazer "sombra", nem o frio atrapalha.

Felizmente poucos conhecem o local...

Um belo postal, mas puff acabou...tenho de voltar a Azeitão, família e amigos esperam por mim para o almoço.

A vida é movimento...

Passeio matinal


Ter um cão é ter um amigo, um companheiro sempre presente, resumindo é uma relação de entrega total.

Mas acordar bem cedo ao sábado, quando o frio abunda, para dar o merecido passeio é duro, muito duro...mas ele merece.

PS- o anúncio do "conto com o Continente" é um horror, o riso das velhotas tem algo de satânico :)

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Sugestão da noite...


Lá fora faz frio, nada como chegar a casa e uma boa música para aquecer a alma...

Eu ou o meu cão provocámos um acidente...

Não fiquem a pensar mal de mim, não tive culpa nenhuma, nem o cão :)

Estava a passear o meu cão quando uma vizinha jovem circulava no seu carro, reparei que olhava para nós e depois bum...saiu da estrada e foi contra um passeio bem alto.

 Felizmente um idoso daqueles especialistas em tudo e em nada foi logo opinar, o estrago era só plastico.

Eu e o cão, sorrateiramente, fomos logo para casa.

Moral da história se conduzires olha só para a estrada.

Começar bem o dia...


A primeira do dia é sempre a melhor...bom trabalho a todos :)

quarta-feira, 20 de novembro de 2013



Por acaso nunca tive medo do escuro. É no escuro que se revelam segredos e  muito muito mais...




Panem et circenses

Pão e Circo...penso que o pão já se foi quase todo, resta o circo alimentado por um imprensa decadente e que vive ao sabor da maré...

Desde a antiguidade que a linha política de " adormecer" o povo funciona.

Portugal é um caso claro disso, futebol, seleção, patriotismo, tudo chavões repetidos até à exaustão, rádio, tv, jornais, tudo ajuda à festa.

E quem não entra na onda é visto de lado, não é patriota, não gosta do seu país.

Conhecer Portugal, a sua história, a sua cultura, as suas belezas naturais, a sua língua, pagar os impostos, tentar viver com o maior civismo, não é sinônimo de patriotismo.

Ser patriota é gritar, mesmo não percebendo nada do jogo, por um jogador de futebol, é passar dias e dias a falar no mesmo, é seguir a manada.

Eu gosto de futebol, fico contente pela ida ao mundial mas só isso, mal acaba o jogo a minha vida continua, temos tanto por fazer  e melhorar no nosso Portugal.

Convido as centenas de patriotas que estavam no aeroporto às 5h a citarem as capitais de distrito de Portugal e os nomes dos últimos quatro Presidentes da República...


PS - isto é mel para o governo...e Portugal não foi campeão do Mundo, apenas conseguiu no playoff ir ao mundial.

Música do dia


A Lana tem qualquer coisa na expressão que a torna diria...especial.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Bon Jovi - I'll Be There For You



nada como um clássico para me despedir por hoje do blog!

boa noite...

será?

Enquanto saboreio um longo café  vou divagar sobre um tema que me atormenta...

Será que  já não vivi no passado, com outro nome, talvez outro rosto, outras alegrias e sofrimentos?...

Sou uma pessoa pouco espiritual, por vezes apelidada de fria e racional, mas em certos momentos olhando para algumas pessoas algo me diz que as conheço de outras vivências de uma outra realidade...

Estranho não é? 

Prometo um dia aprofundar o tema...

O que é o amor? Será um truque da mente...


O amor é uma palavra forte, poetas, apaixonados, mães, pais, irmãos...todos tentaram explicar esse forte sentimento, uns por palavras, outros gestos e até sacrifícios.



Eu não sei se existe o amor, para mim existem laços, fios que tecemos que nos unem a pessoas especiais, memórias, recordações, umas boas outras más. 


Num mundo perfeito, o laço que une um filho a uma mãe ou a um pai, a amizade e cumplicidade de irmãos de amigos de infância é o que encontro de mais parecido com o "amor". 

A capacidade de ler uma pessoa pela expressão corporal é a sublime forma de conhecer e sentir alguém.

Passando para a esfera das relações é desde a antiguidade comum todas as histórias de "amor" acabarem de forma trágica, a morte de um dos apaixonados ainda jovens marca a maioria dessas prosas ou poemas. 

São relações intensas, mágicas, carregadas de um drama masoquista que tem o condão de nós atrair e fazer suspirar. 

Algum de nós pensou que Tristão e Isolda, Pedro e Inês, Romeu e Julieta iriam viver para sempre daquela forma?...Claro que não, mas confundir paixão, desejo, com um conceito abstrato chamado amor vai acompanhar para sempre a nossa forma de viver.

Para mim o melhor da vida são aqueles momentos, só nossos, que escolhemos viver com  intensidade...

domingo, 17 de novembro de 2013


A treinar kizomba com o cão :) muito sensual ...

Matar ou morrer...

Passa a hora e o sono tarda, recordo agora que sou um velho o nervosismo do meu primeiro combate. 

Resumia-se a matar ou morrer, sobrevivência em estado bruto.

É instintivo nenhum ser humano quer morrer, ao longo de décadas vi centenas de mortes e em nenhuma senti uma resignação total, mesmo nos prisioneiros sacrificados ou nos moribundos o olhar transmitia sempre um desejo de prosseguir, de viver.

Apesar disso os nossos inimigos eram temerários, os Deuses do Norte abençoavam aqueles que morriam em batalha de arma em punho, mas mesmo estes não tinham muita pressa em festejar nos salões de Odin.

Reconheço que quando os vi avançar em direção ao nosso grupo tive medo. Eram homens robustos com longos cabelos e barbas vestidos na maioria com cabedal fervido e peles de animais, todos usando um escudo redondo e uns com espadas compridas e outros machados.

 Apenas o líder, um suevo enorme que seguia na frente tinha um elmo de ferro e uma cota de malha que descaia até ao joelho,remendada na zona do peito usava um machado enorme.

Parou à distancia do lançamento de um lança e presentou-nos com um sorriso desdentado.

- Procuram a morte porcos romanos? - rosnou num latim típico de um bárbaro habituado no passado a servir como auxiliar nas Legiões do Império.

Nenhum de nós respondeu, cerrámos a formação e batemos com as espadas nos escudos mostrando estar prontos para matar ou morrer.

- Cães chamo-me Aguilfo e vou matar-vos a todos - vociferou o enorme suevo fazendo um gesto com o machado para os seus homens avançarem.

Os bárbaros estavam habituados a vencer, sobretudo em campo aberto, esperavam que a nossa formação se desintegrasse devido ao medo e em seguida usariam as suas armas para nos abaterem como gado.

Mas aguentamos, o medo nem sempre leva à fuga, o medo por vezes faz com que as pessoas se unam e sob a liderança de António e Daerlig sustivemos o ímpeto do inimigo.

Os primeiros homens vacilaram ao sentirem que a nossa muralha de escudos não se desmoronou, o que era para ser uma matança fácil tornou-se uma luta encarniçada.


Senti um machado a bater no meu escudo tentando quebrar a formação para permitir aos guerreiros que vinham atrás penetrar e romper a nossa linha. 


Aguentei, esqueci o medo, o rosto do inimigo estava próximo do meu, sentia a sua respiração bafienta, olhos vermelhos do álcool, o suor, uma cicatriz que descia do nariz ao queixo. Sobretudo recordo a forma como o abati.

O gládio romano sempre foi a melhor arma para o choque de escudos, o espaço é exíguo, manobrar um enorme machado de guerra ou uma espada é difícil senão em muitos casos impossível.  

Era a arma que possuía no momento e instintivamente usei a usado toda a minha força com o escudo para desequilibrar o suevo e espetar o gládio no estômago perfurando com ímpeto de forma a atingir um orgão vital.

Ao expor o meu flanco a minha sobrevivência dependia do homem que estava ao meu lado e Daerlig usou o seu escudo para me proteger de algum golpe.

Ao golpear o inimigo senti o sangue a ensopar a minha mão e a sua expressão a passar de raiva para estupefacção até cambalear e cair aos meus pés. 

Sempre senti receio antes de um combate é normal sou humano, mas durante a escaramuça o receio transformava-se em calma numa fúria racional que me fazia ser temerário e ao mesmo tempo consciente

Em pouco tinha conhecido o amor e tinha morto o primeiro homem, uma parte de mim morreu naquela estrada junto ao rio.

A escaramuça corria a nosso favor a arrogância do inimigo tinha ditado a sua derrota. Vi Marco e António abaterem dois guerreiros com golpes certeiros, observei a queda de um soldado romano  abatido com um golpe de machado no crânio. 

Daerlig abateu três inimigos de rajada usando a sua espada com mestria e provocando a fuga do inimigo.


Tínhamos perdido apenas um homem e abatido seis inimigos. A perseguição era inútil, infelizmente nenhum suevos abatidos era Aguilfo. 

Este tinha fugido com os restantes guerreiros para norte, procurando juntarem-se a outro grupo de pilhagem suevo e avisar para a presença de alguns inimigos na estrada que seguia para Dipo.


Daerlig e António procuraram-me sorrindo pela minha primeira morte.

- Pensei que ias fugir romano - disse Daerlig enquanto limpava a espada - sorri perante a sua calma.

- Pensei nisso mas se tu ficaste saxão eu nunca poderia deixar-te à mercê dos teus primos suevos.

António deu-me uma palmada nas costas rindo mas logo o seu semblante mudou quando um dos soldados o procurou.

- Senhor um deles ainda respira - disse o soldado apontando para uma árvore onde um jovem estava sentado com ar combalido.

- Décimus, Daerlig um dos cães ainda vive vamos tentar saber novas da invasão-  fomos os três falar com o inimigo enquanto os restantes soldados pilhavam as armas dos guerreiros abatidos.


















terça-feira, 12 de novembro de 2013


Hoje estou melancólico, acabei de escrever a primeira batalha de Décimus, escrevi com ardor e paixão mas apesar do toda a bravura e honra que ilustram as páginas também existe horror, medo é sangue.


Depois do que tenho visto nas Filipinas, onde a vida de milhões foi arrasada por um fenômeno natural ou menos natural, pois o homem continua a sua cruzada para destruir o planeta, penso na tristeza daquele povo.

Cenário devastador, devia fazer-nos corar de vergonha quando deixamos a nossa mesquinhez falar mais alto, quando os nossos problemas são uma mera ilusão da mente, quando a inação reflete a nossa vivência, quando temos medo de viver um momento, quando somos reféns da nossa consciência e depois olhamos para aquele povo em agonia...

Temos de dar mais valor as simples pequenas coisas que dão sentido e prazer à nossa vida e nunca devemos esquecer-nos que a vida é uma roda, um dia estamos em cima outro em baixo mas sempre solidários pois nunca sabemos quando passa um "tufão"...




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

mundo pequeno...


Depois de um dia bem duro que começou às 6h30 e terminou às 20h...nada como ouvir este som no rádio do carro...=)

domingo, 3 de novembro de 2013

Partiram rumo ao desconhecido

Não existe nada pior do que percebermos que a mulher que desejamos se encontra com outro homem.

Foi uma noite mal dormida, acordei com um humor  taciturno. Juntei os meus poucos pertences, comi um pouco de pão de centeio com um pedaço de queijo duro, bebi água e procurei os homens que me acompanhavam rumo ao norte.

Encontrei o grupo pronto, éramos cerca de vinte homens, António e Daerlig eram os mais experientes e assumiam a liderança de forma natural.

À excepção do saxão que tinha vestido uma cota de malha, escudo, machado e espada curta, os restantes estavam armados de forma muito ligeira.  Aproximei-me, reparei que alguns rezavam ao Deus cristão, outros deviam prestar culto ao Deus dos Soldados, Mitra enquanto Daerlig mantinha a religião ancestral, os Deuses do norte gelado.

- É hora de seguirmos o nosso caminho, quero palmilhar o máximo de léguas, Daerlig é o único que possui cavalo, segue na vanguarda - Sim jovem senhor, vamos aproveitar a manhã para percorrer a máxima distancia, os selvagens suevos devem estar embriagados ou ocupados a dividir algum despojo - disse Daerlig.


António assentiu chamou os restantes soldados,  partimos, deixando o pequeno bosque onde tínhamos acampado.

Antes de seguir dirigi-me ao legado -  Públio vamos partir, desejo que regresses em paz a Olissipo alerta o governador para o que se passa na província, deve enviar o quanto antes uma galera a pedir ajuda.

- Sim, tentarei chegar o mais depressa possível apesar de ter comigo velhos e crianças, vou enviar dois batedores para chegarem  o mais depressa a Olissipo - respondeu o legado.

- Promete que defendes os civis - afirmei com convicção - Farei os possíveis para que sobrevivam -  trocamos um cumprimento formal e segui.

Daerlig  seguia na frente, o objectivo era seguirmos a via que levava a estação de Dipo, uma pequena povoação que ficava a um dia de caminho, passando primeiro por Ad Atrum Flumen.

Existem momentos na via que nós marcam e apesar de agora ser um velho, uma sombra do passado, nunca me vou esquecer daquela manhã.

Seguíamos cautelosamente na estrada, qualquer barulho causa apreensão, as conversas eram em forma de sussurro.

Recordo-me daquela estrada que palmilhei dezenas e dezenas de vezes, ligava Ebora à poderosa Emerita Augusta, conhecia as árvores, os sopés, os rios e povoações.

Mas naquele dia o receio de encontrar o inimigo fazia com que um fio de suor atravessasse constantemente o meu rosto e a minha mão apertava inconscientemente o copo do gládio.

O receio tinha fundamento, perto de Ad Atrum Flúmen, Daerlig galopou furiosamente na nossa direção.

-  Vinte bárbaros junto ao rio Atrum, saquearam a estação. Dirigem- se para nós, preparam-se.

Antônio posicionou os homens com escudo e lança na vanguarda formando uma débil muralha de escudos, os restantes formavam atrás procurando uma nesga para atingir o inimigo.

Daerlig desmontou e aproximou-se de mim - Jovem Senhor fica perto de mim, respira e faz aquilo que te ensinei.

 Acenei coma cabeça o nervosismo incomodava-me mas pensar no meu pai e em todas as mortes que vira dava-me um fogo interior, um fogo que faria um dia de mim um guerreiro temido.

Os Suevos aproximavam-se...


A próxima parte da história relata a primeira escaramuça de Décimus.







Mais um filme

Penso que ainda hoje vou colocar mais uma página do livro, entretanto deixo uma sugestão para o final de tarde de domingo.

Rei Artur

http://putlocker.bz/watch-king-arthur-online-free-putlocker.html


Uma figura mitológica ou real? Não sei mas sempre me despertou enorme curiosidade, já li imenso sobre o século V e VI e quero saber sempre mais e mais...

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

The Smiths - Girlfriend In A Coma (Official Promo Video)

http://www.youtube.com/v/j5b_V68mQ9k?autohide=1&version=3&attribution_tag=2qBi4FiTLbSaIEWsTyD4vQ&autoplay=1&feature=share&showinfo=1&autohide=1



antes de me retirar para o "copo" de leite (à falta de melhor) e o livro da praxe...uma música bem "british"...

Uma quinta-feira...


Enquanto alguns leitores se encontram a ver Tristão e Isolda, derramam uma suave lágrima e mastigam algumas pipocas eu possuo uma enorme vontade de beber um copo...

Cada um com os seus desejos, uns mais proibidos do que outros...



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Filme Tristão e Isolda




http://putlocker.bz/watch-tristan-and-isolde-2006-online-free-putlocker.html


Para quem nunca viu ou para aqueles que gostam de rever...a última adaptação de Tristão e Isolda ao cinema.

 Muito antes de Romeu e Julieta, na Britânia, após a queda do Império Romano, dividida em pequenos reinos e ameçada pelos invasores saxões, aconteceu uma história de amor entre uma princesa irlandesa e um guerreiro bretão, o resto deixo para os curiosos..

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Falando de pequenos prazeres...

Hoje vou falar de um pequeno prazer que com a idade tem tendência a cair em desuso, não falo de comer bombocas ( que saudades) mas de namorar no carro.

O homem é um animal sedentário e normalmente com a conquista do seu espaço próprio tende a fechar-se no mesmo. Aconteceu comigo e provavelmente com todos (os poucos) que se dão ao trabalho de ler o blog.

Perdemos essa forma saudável e menos rotineira de arrancar de casa com as namoradas/namorados, amigas/amigos, amantes, conhecidas/conhecidos e até desconhecidas/desconhecidos, entrar no carro e seguir rumo a algum local especial, trocar caricias, beijos e muito mais...

Aos 18 namorar no carro era fascinante, era a descoberta de um pequeno templo de amor, templo esse que era móvel, podia ter diversos cenários, desde a praia com o som do mar, o bosque, o miradouro, com as luzes da cidade a darem brilho a alguma manifestação de paixão mas acerbada.

Mas também havia outra vantagem, a banda sonora. Namorar no carro significa ouvir música.

E sobre isso mesmo que quero falar, vou partilhar convosco 3 das minhas músicas favoritas para namorar no automóvel...quem sabe um dia partilho mais...

U2 - Stay (Far away, so close)

Madonna - Live to tell

Bryan Ferry - Slave to Love



segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Imagine Dragons - Radioactive



A história ensina que nem sempre vence o mais forte...

O cavaleiro desconhecido


Avancei em direção ao misterioso cavaleiro, estava de costas para mim fitando o fogo, toquei-lhe levemente no ombro e lentamente virou-se para mim com um sorriso mordaz.

- Daerlig! - exclamei - Saudações Décimus, cresceste - respondeu em tom jocoso.

Ambos sorrimos, Daerlig era saxão, um guerreiro transformado em escravo numa incursão punitiva na fronteira à norte. Era um temível lutador com espada e machado. O meu pai tinha o comprado ainda jovem e Daerlig assumiu um papel importante na minha família, tinha sido ele a treinar-me nas armas.

Tinha ganho a sua liberdade e partido para Olissipo, recordo-me de sentir uma lágrima ao vê-lo partir e das suas palavras, "voltaremos a partilhar o mesmo caminho jovem Senhor".

- Daerlig, contava que estivesses com os teus irmãos saxões e jutos a pilhar a Britânia, mas vejo-te ainda na Hispânia e a servir o Governador de Olissipo, foi o feitiço de alguma bela lusitana? - o saxão fez um esgar

 - Décimus hoje em dia sou quase tão romano como tu, passei mais de metade da minha vida no Império, agradece à bondade do teu pai, mesmo quando era escravo sentia-me livre no interior, estou demasiado civilizado para usar novamente peles, pintar a cara e dormir com um saxã fedorenta.

Mesmo num momento conturbado o familiar praguejar de Daerlig fazia-me rir e esquecer momentaneamente o perigo que todos vivíamos.

Lembraste das ultimas palavras que trocámos? - Sim Daerlig, lembro-me- respondi - Córnelio não apreciou mas disse que iria acompanhar-te até a próxima Civitas, vou contigo para norte, disse ao legado que ia tentar saber o que se passava na província a norte e regressar com noticias.

- A tua companhia é bem vinda mas sabes o risco que corres? Em Olissipo tens uma muralha e o mar, aqui partimos para o desconhecido e podemos encontrar a a morte a qualquer momento - Ah...pareces um velho a falar, apesar de ser mais romano que saxão, nunca gostei de me esconder atrás de uma muralha de pedra.

Nessa ultima noite  Daerlig e António partilharam historias de velhas batalhas, pilhagens e conquistas amorosas junto ao fogo.

 Apesar de os ouvir a minha mente vagueava entre o que iriamos encontrar a norte e em Tibéria. Ela estava junto ao séquito do Legado, fugazmente olhava para ela, observava a sua expressão, a profundeza dos seus olhos, as linhas do seu rosto pois na altura não sabia se a voltaria a ver.

O amor ao longo da vida consome mas o amor impossível na juventude corroí, faz-nos sentir pequenos e durante a noite mal dormida acabei por concluir que deixar de ver a Tibéria no fundo era o melhor para a minha sobrevivência  e sanidade mental.

Mas a recordação daqueles olhos ficaram presentes na memória até ao nosso reencontro, a nossa história estava apenas no início...


sexta-feira, 4 de outubro de 2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Shewolf...



O lobo é um animal mítico, a história fez dele um vilão, a sociedade viu no lobo um inimigo milenar. 

Sempre vi o inverso, sempre admirei o lobo e a alcateia, a sua luta pela sobrevivência nos lugares mais inóspitos, a sua inteligência, força e sagacidade. 

Mas a força do lobo não é o individuo mas sim a alcateia. 

O ser humano podia aprender isso...

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Portugal profundo...


Sempre fui do contra, é defeito é feitio, cada um tem a sua opinião eu defino como "personalidade forte".

Acho que nenhuma frase me define melhor...



Desde que sou gente que procuro conhecer as minhas raízes, de onde vi, onde cresci, quem me pegou ao colo, com quem brinquei, os meus antepassados, em suma a minha genologia.

Em traços gerais as minhas raízes são minhotas e beirãs (beira baixa). Vivi em Lisboa, Almada, Guimarães, Almada, Nordeste (S. Miguel), Almada, Seixal, Lisboa e novamente Almada.

Não vou ser consensual, não gosto de começar pelo principio, vivi 80% da minha vida na Margem Sul, conheço quase todos os recantos de Almada e Seixal.

Ainda hoje o ritual fazer de fazer jogging, saindo da minha casa e ir almoçar aos meus pais percorrendo 8km em ritmo de corrida, passando junto a locais onde ocupei largo tempo da minha juventude faz-me pensar nos amigos nas aventuras e desventuras de uma adolescência feliz. 

E com 33 anos encontro sempre um rosto familiar, alguém que foi ficando e a troca de um sorriso caloroso é uma recompensa para o cansaço físico.

Campolide, vivi nesse pitoresco bairro Lisboeta durante os meus dois primeiros anos de vida, rezam as crónicas, nada imparciais, fazia a delicia dos mais velhos graças a um língua atrevida e um sorriso fácil. 

É raro o ano onde não desço a Rua de Campolide e entro nas velhas lojas e sou recebido pelos velhos donos com um forte abraço ou beijo, o velho Antero Merceeiro, D. Isabel da padaria entre outros que infelizmente já partiram.

Já adulto e independente passei um ano em Campo de Ourique, pitoresco, agradável, boémio, mas vamos deixar o mundo urbano, partimos para a essência de Portugal, desconhecido de muitos.

Férias em Barcelos, junto ao rio Cávado, Castelo de Faria, terra de gente afável e simples, fascinado pelo mundo campestre, pela pastorícia do gado bovino, pela ordenha, pelas vinhas, pelas dezenas de primos, romarias e festas.

Origens em Penha Garcia, terra de contrabandistas, aldeia pequena com castelo no topo, gente de pele curtida pela idade mas sábia. Para lá chegar depois de passar Castelo Branco, ainda temos e enfrentar uma hora de longo caminho. Invernos frio, Verões escaldantes, bons pratos de caça (javali, veado). Termas em Monfortinho e Espanha ali ao lado.

Nordeste, São Miguel, num recanto da Ilha, longe de Ponta Delgada, vegetação luxuriante, flores como as hortênsias e azáleas são comuns. Miradouros esplendorosos, o azul profundo do oceano atlântico uma povoação perdida no tempo. 

Vivi no nordeste entre 1983 e 1985, voltei em 2006 e 2008, pouco mudou, os meus poucos retratos mentais e os slides que retrataram a minha presença naquele recanto demonstram que a mudança é residual. 

A beleza bucólica, o ar das gentes é o mesmo, reencontro velhos conhecidos, trocam-se abraços bebe-se um copo.

Um dia destes continuo a partilha...mas agora tenho um romance para escrever












Sétima Legião..

Hoje num vento do norte, fogo de outra sorte, sigo para o sul...

Mas Décimus vai para norte, jovem, impetuoso, vai tentar esquecer um amor impossível embrenhando-se num mundo caótico.

Será que vai sobreviver?

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"Até ao fim"...


Décimus sofre...

Existirá sentimento pior do que o ciúme, talvez não, vivi imensos perigos, a minha vida  sempre oscilou erraticamente entre a vida e a morte, enfrentei poderosos inimigos, senti medo, tive vontade de fugir, trai, fui traído, vi coisas inarráveis, mas nunca me vou esquecer do sorriso de Tibéria ao encontrar Públio.

 Nesse momento o mundo desabou em cima de mim, teria enfrentado livremente sozinho cem bárbaros de machado e escudo, senti uma raiva interior que crescia a cada momento de cumplicidade que Tibéria partilhava com o legado.

O pai de Tibéria era um velho conhecido da família de Cornélio, quando visitavam Olissipo para efetuar negócios visitavam sempre a casa dos Cornélios, Tibéria estava prometida a Córnelio, o casamento iria realizar-se no verão seguinte, mas a morte do pai de Tibéria e a guerra tinham criado um clima de incerteza em tudo e o casamento não era excepção.

Aproximei-me dos dois interrompendo de propósito o reencontro que aos meus olhos era quase insuportavel.

- Legado, temos de partir - disse num tom afirmativo - Décimus tenho de te agradecer por teres ajudado Tibéria, ela contou-me que a trataste com todo o respeito devido e tens razão vamos seguir, quero chegar o mais depressa possível a Olissipo para colocar a minha noiva em segurança e avisar o Governador do estado caótico da província.

- Eu não vou para Olissipo, vou para as montanhas, vou procurar as guarnições das civitas do interior montanhoso, quero lutar não fugir, sozinho ou acompanhado - era a raiva que falava por mim, a vontade de fugir de procurar um novo rumo, de quebrar a fantasia idílica que a minha mente tinha criado nos últimos dias .
- Podemos seguir umas milhas até ao cruzamento de Ebora, depois eu rumo para Olissipo e tu e quem te quiser acompanhar depois seguem para norte - respondeu afirmativamente Públio, penso que até estaria contente por se ver livre de mim.

- Tibéria, uma palavra - Sim Décimus - respirei fundo olhei diretamente para os seus profundos olhos e disse  em forma de sussurro - Nunca te vou esquecer.

Ela assentiu com os ombros e afastou-se, não trocamos mais nenhuma palavra até ao anoitecer. 

Acampamos na orla de um pequeno ribeiro. António e alguns soldados procuraram-me - Senhor, é verdade que não segue para Olissipo mas sim para os montes à norte? - disse Marco, um dos soldados - Quem te disse isso? - perguntei - Aquele, o do elmo cónico, um dos cavaleiros do Legado.

- É verdade Marco, sigo para norte, quero lutar pela Hispânia e não esperar escondido atrás de uma muralha pela queda de todo o Império, e gostava de ter a companhia de alguns de vós.

Eles olharam para a António e esperaram pelas suas palavras -Senhor não vivi cinquenta anos de lutas por todo o Império para assistir à sua destruição escondido - Assenti com a cabeça e toquei no ombro do velho soldado.  

O apoio dos legionários reconfortava o meu espirito amargurado.

Dirigi-me para a fogueira mais próxima e fui à procura do misterioso cavaleiro...




I...

I need to know now...

Hum...

Estou a saborear um bom branco de Borba e a pensar se as dezenas de leitores diários merecem um novo excerto do romance histórico...

Gosto de críticas, opiniões, pensamentos e os leitores deste blog são sempre tão silenciosos...

domingo, 8 de setembro de 2013

Mais uma página...


Públio Córnelio era na altura um homem dos seus trinta anos, porte garboso, alto, cheio de confiança, cabelo bastante claro, traços que salientavam uma origem gaulesa. A sua família descendia dos primeiros gauleses a terem o privilegio da cidadania romana após a conquista da Gália pelo General Júlio César. 

Desde o primeiro momento que senti uma irracional frieza contra mim, mascarada de uma fina cordialidade, pois mesmo em tempos sombrios eu ainda era filho de um senador. 

Apesar de Córnelio deter um cargo militar importante numa das Civitas mais importantes do que restava do império a ocidente, o mesmo mais por dever do que por simpatia explicou-me a sua presença na estrada que ligava Ebora a Pax Júlia.

- Décimus vamos baixar as armas e parlamentar - a qual eu acedi e informei os soldados que respiraram fundo e baixaram as armas com alivio por afinal serem compatriotas e não inimigos.

Os cavaleiros reuniram-se à nossa coluna e saímos da estrada e depois de colocar sentinelas em ambas as direções, Públio Córnelio partilhando um odre com vinho falou:

- Fui enviado pelo Governador Marco Júnio de Olissipo para perceber o que se passa no interior das províncias da Lusitânia  e Bética, não temos recebido comerciantes  nem correio imperial, apenas fugitivos com relatos de morte, saque e violação. O conselho da cidade deliberou o reforço das muralhas e o envio de um ligeiro grupo a cavalo para bater o território a sul e o envio de duas galeras para perceber o que se passa nas cidades junto ao mar.

Assenti com a cabeça, o Governador de Olissipo demonstrava previdência - mas a inquietação da juventude fez-me interromper o discurso do legado - Legado Públio e o que viste na longa marcha até nós encontrarmos? - Públio pigarreou, mostrando alguma estupefação pela minha questão abrupta mas respondeu. 

- Parti de Olissipo à três dias, encontrei villas queimadas, homens, mulheres e animais trespassados, alguns fugitivos meio loucos com histórias de atrocidades e deparei-me com Ebora abandonada e saqueada, apenas cães e abutres saciando-se com carne humana. 

- Os relatos eram verdadeiros os bárbaros desceram da Gália e saqueiam toda a Hispânia, não ficam muito tempo dentro das cidades, as suas crenças e superstições fazem-nos temer as construções de pedra. Após o saque e violação partem, dividem-se em grupos e apenas se juntam quando o propósito é saquear uma Civitas.

 Públio continuava o seu relato,  enquanto o ouvia reparava nos seus cavaleiros, eram soldados profissionais de olhar impassível, tinham de ter coragem para abandonar as muralhas de uma cidade e enfrentar o desconhecido, um deles, usando um elmo cónico que lhe escondia o rosto, olhava particularmente para mim. 

- Legado, penso que não deves seguir mais para sul, Pax Julia foi tomada, as pessoas que fazem parte deste grupo são os seus sobreviventes, seguíamos para norte a procura de auxilio, mas com as tuas informações apenas sabemos que Ebora já caiu, Olissipo pode estar sitiada, o nosso caminho seria o das montanhas, Norba ou Capera, são cidades fortificadas e difíceis de tomar.

  - Perdão senhores, temos de avançar o quanto antes e procurar um lugar para passar a noite, lá podemos discutir e tomar uma decisão - era António que ouvia a conversa a curta distância e como veterano sabia que com o aproximar da noite era essencial procurar abrigo.

- Soldado não existe discussão eu parto para Olissipo, posso oferecer escolta a quem me acompanhar - o tom do Legado soava mais a ordem do que a uma constatação, mas a sua atenção já tinha mudado de rumo, os seus olhos não enganavam, observava Tibéria.

- Vamos seguir os meus cavaleiros seguem na frente batendo o território, Décimo e António os vossos soldados que formem na retaguarda, entretanto deixem-me saudar uma velha conhecida.

E partimos...





Mais um domingo...

Os meus dias começam quase sempre cedo, hoje não é excepção.

Jogging para cansar o corpo e aliviar a alma:)

sábado, 7 de setembro de 2013

mais uma página da obra "Até ao fim"

Apagamos as fogueiras, reunimos os nossos pertences e seguimos rumo a norte. Formávamos uma fraca coluna, velhos, novos, mulheres e alguns soldados da guarnição Pax Julia.

Segui na vanguarda tentando transmitir toda a calma possível aos restantes soldados que me acompanhavam, mas dentro de mim o medo crescia a cada passo que dava, o medo de falhar, de não honrar o nome legado pelo meu pai. 

Seguíamos para norte pela via romana que levava a Ebora, era uma viagem que uma coluna de legionários faria  num dia mas o nosso grupo era lento e o medo fazia com que  a marcha fosse penosa, tínhamos receio de ser surpreendidos por batedores da horda sueva. 

A minha mão segurava com força o punho da espada, impunha  a mim mesmo a mascara da confiança que um romano teria de ter face ao perigo, mas o meu olhar procurava constantemente Tibéria. 

Mulher graciosa, mesmo na situação caótica em que nos encontrávamos, emanava uma beleza quase divina, uma beleza simples que sobressaia apesar das vestes sujas e puídas. 

Ela encarava o meu olhar e sorria levemente, inundando o meu jovem coração de uma coragem temerária.

Até que foi acordado do meu sonho pelos gritos do António.

- Décimus, ali junto a colina - Olhei com atenção e vi um grupo de dez cavaleiros que avançavam  de lanças erguidas na nossa direção - António chama os soldados todos para frente, vamos formar um escudo e proteger as mulheres, crianças e velhos.

- Soldados a mim - gritou António - segurei no meu escudo e gládio e juntei aos homens enquanto sentia o choro por trás da nossa ténue linha.

Homens - sorri, um sorriso forçado mas que sabia que transmita confiança aos soldados - nenhum de nós vai ceder, o inimigo não é clemente, vocês viram o que se passou na Civitas, somos romanos, lutamos até ao fim.

Éramos cerca de vinte soldados, nem todos tínhamos escudo, uns tinham gládios outros lanças mas apesar de assustados e mal armados todos assentiram com um grunhido ao meu discurso, íamos lutar até ao fim.

O grupo de cavaleiros aproximava-se, galopavam sem grande pressa, observando com alguma cautela, até que pararam à distância de um tiro de flecha. Um dos elementos avançou com o braço no ar, indicando que queria parlamentar.

Com a proximidade dos cavaleiros, percebemos que não eram suevos, eram romanos, mas a desconfiança entre os dois grupos era latente, ninguém baixava as armas.

Avancei ligeiramente, aproximei-me do  cavaleiro e apresentei-me - Sou Décimus, filho do Senador Marcus Aetius, comando um grupo de sobreviventes de Pax Julia, seguimos para norte procurado abrigo e novidades - o cavaleiro tirou o elmo e apresentou-se - Avé Décimus, sou o legado Públio Cornélio.

Nesse dia conheci um inimigo, mais tarde percebi que na guerra nem sempre os inimigos estão do outro lado.








- amanhã publico mais um excerto, para quem vai começar agora a ler é procurar no histórico do blog e vai encontrar outros excertos da obra.






Nice song



...quanto mais conheço algumas pessoas, melhor percebo o motivo pelo qual estão sozinhas, resumindo..."feitios de merda" =)

sábado, 27 de julho de 2013

No outro dia ouvi...

No outro dia ouvi e apesar de não ser o meu género musical passei o dia a trautear a melodia.

Quase quase a entrar no iPod do jogging :)


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Tentação ...

A tentação existe desde os primórdios da humanidade. O dilema é resistir ou embarcar na sensação de algo que a nossa consciência dita como proibitivo.

A tentação nem sempre é pecado, a moral de cada um de nós dita as regras. É um teste às nossas convicções, à  nossa mente e ao nosso físico.

Pode ser um simples e inocente chocolate ou uma deslumbrante figura física...até pode ser a tentação da vossa vida...

O importante é nunca esquecer que só se vive uma vez...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A morte é uma merda...




Estou perto de perder alguém que amo. Alguém que me ensinou muito, que sempre respeitei, nunca discuti e partilhei horas e horas de conversas e longos passeios...

Horas a discutir sobre a natureza, política, história, agricultura, vida...horas que agora me parecem poucas.

A vida é um ciclo, tem um prazo, todos sabemos mas tentamos não pensar nisso durante as nossas rotineiras vidas. 

Mas custa sempre...ficam as memórias ...


quarta-feira, 10 de abril de 2013

Futuro....

 A noite é sinónimo de reflexão, de pensamentos sobre o hoje, o amanhã mas também o ontem. 

Tenho na ideia a certeza de que com o passar dos anos a nostalgia aumenta. 

Sinal de uma vivência irreversível, da capacidade ou incapacidade de percebemos que certas coisas só coisas só acontecem numa certa fase da vida, ou daquele sentimento tão português, a "saudade".

Para mim é um pouco de tudo,  mas sem memórias não somos nada...


sábado, 2 de março de 2013

Curioso ...


Desde miúdo que sou fascinado pela história britânica, leio e vejo tudo o que posso, nada é demais...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os animais...

Semana difícil, cão operado a um tumor e periquito morre subitamente.

Desde miúdo que tive uma enorme afeição por todos os animais e custa-me imenso perder um "amigo". O periquito Francisco vai fazer falta...

Nem tudo são más notícias.  O grande e poderoso thor, um sobrevivente, encontra-se em franca recuperação, a enorme cicatriz aliada ao porte fazem-no parecer um velho gladiador.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Momentos...



Tudo se resume a momentos e no final esperar que num balanço os bons prevaleçam sobre os maus.

O problema do ser humano é não conseguir disfrutar desses momentos sem pensar no passado e futuro...

manto branco...