Sempre fui madrugador, em miúdo acordava, abria uma fresta da portada ou acendia a luz de cabeceira e lia durante uma hora enquanto vencia a preguiça matinal.
Foi assim que explorei ao máximo o prazer da leitura, que viajei por outros locais, vivi personagens e imaginei como seria viver no passado.
Hoje em dia o acordar cedo é menos prazeroso, o trabalho e ao fim de semana o prazer doloroso da atividade física, ficando a leitura confinada para o serão.
Na verdade não consigo ser feliz sem ler. É um vicio, um hábito é uma fuga à realidade que acompanha desde a descoberta de quem sou.
Hoje, talvez nostálgico, acordei cedo e não fui correr, fiz um café. Forte sem açúcar, abri um livro e viajei, tal como o tinha feito no passado, ao passado.
Inglaterra, ano de 877...
Boas leituras...
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