sábado, 14 de novembro de 2015

Parte XII...


Realmente é bom, mas não me sentia bem.

- Para a sério, para – e afastei a cabeça dela. Era uma imagem ridícula, um homem seminu, excitado a dizer a uma mulher sensual, predisposta a realizar uma fantasia que povoa a mente de qualquer mortal.

- És parvo? Rejeitas-me? Não vales nada – Sai do meu carro, falamos depois, a sério vamos poupar-nos.

O meu tom conciliador só acicatava a Marisa, puxei as calças de forma atabalhoada, respirei e preparei-me para ser enxovalhado.

- Nunca me aconteceu, não te dou tesão meu paneleiro? – Marisa sai, falamos depois, isto foi tudo um erro, desculpa devia ter parado mais cedo.

Foi a gota da água, saiu com o casaco semiaberto e gritou em alto e bom som – És uma merda!

Arrancou fiquei ali, surpreendido comigo mesmo  - Gostas mesmo da Inês – falei para mim – És um idiota apaixonado, agora tens de lutar por ela.

Desliguei o telemóvel, segui para casa, viagem rápida, tentando pensar o menos possível. Casa, recebido sempre com o cumprimento especial do meu cão o Zacarias e cama.

Tinha de descansar, se era uma porcaria no amor ao menos no basket tinha de sovar aqueles sacanas.

Mas dormi mal…

 

Perto da Covilhã 21horas, casa da Inês…

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