Realmente é
bom, mas não me sentia bem.
- Para a
sério, para – e afastei a cabeça dela. Era uma imagem ridícula, um homem seminu,
excitado a dizer a uma mulher sensual, predisposta a realizar uma fantasia que
povoa a mente de qualquer mortal.
- És parvo? Rejeitas-me?
Não vales nada – Sai do meu carro, falamos depois, a sério vamos poupar-nos.
O meu tom
conciliador só acicatava a Marisa, puxei as calças de forma atabalhoada,
respirei e preparei-me para ser enxovalhado.
- Nunca me
aconteceu, não te dou tesão meu paneleiro? – Marisa sai, falamos depois, isto
foi tudo um erro, desculpa devia ter parado mais cedo.
Foi a gota da
água, saiu com o casaco semiaberto e gritou em alto e bom som – És uma merda!
Arrancou fiquei
ali, surpreendido comigo mesmo - Gostas
mesmo da Inês – falei para mim – És um idiota apaixonado, agora tens de lutar
por ela.
Desliguei o
telemóvel, segui para casa, viagem rápida, tentando pensar o menos possível.
Casa, recebido sempre com o cumprimento especial do meu cão o Zacarias e cama.
Tinha de
descansar, se era uma porcaria no amor ao menos no basket tinha de sovar
aqueles sacanas.
Mas dormi mal…
Perto da
Covilhã 21horas, casa da Inês…
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